Brooklyn 99 é a melhor comédia da década

  Brooklyn 99 é uma série que estreiou em 2013 pelo falecido "Fox Channel". Atualmente a série é produzida pela emissora "NBC", que comprou os direitos da mesma após seu cancelamento na quinta temporada. Aqui no Brasil as 6 primeiras temporadas da série podem ser assistidas pela Netflix

    A série tem 7 temporadas e já foi renovada para a 8° que também será a última. A história da série é simples:

     A delegacia número 99 do Brooklyn está sob novo comando, o capitão Reymond Holt é o novo chefe já que o antigo capitão se aposentou. Com a chegada do novo capitão a rotina da delegacia muda, afetando mais intensamente o detetive Jake Peralta.

Diversidade

    Pra começar vamos falar na diversidade do elenco. A série tem entre seus personagens principais as polícias Amy Santiago e Rosa Diaz, que são interpretadas respectivamente pelas atrizes de origem latina Melissa Fumero e Stephany Beatriz.

    Além delas duas, a série também tem em seu elenco dois personagens essenciais que são negros, o sargento Terry Jeffords, interpretado por ninguém menos que Terry Crews e o próprio capitão Holt interpretado pelo ator Andre Brougher.

Representatividade

    Além da diversidade, a série também tem personagens de várias orientações sexuais diferentes, os exemplos mais claros são as personagens Rosa Diaz e o capitão Holt.

    Rosa é uma personagem que se descobre bissexual depois de um tempo e recebe todo o apoio dos amigos para se assumir pra sua família. Vale dizer que assim como sua personagem, a atriz Stephany Beatriz também é bissexual.

    Enquanto isso, o capitão Holt é assumidamente gay desde sempre. Na série podemos ver em alguns episódios como ele era tratado quando ainda era detetive. Holt também é casado com o Kevin, interpretado pelo ator Marc Evan Jackson, e a relação deles é tratado de forma natural. Como deve ser.

Críticas sociais

    Brooklyn 99 é também muito famosa por suas críticas sociais e lições de moral. Além de fazer uma crítica clara a homofobia e ao preconceito com a comunidade LGBTQ+, em alguns episódios ficam claras as críticas ao racismo e ao assédio.

    Um desses episódios, o mais famoso também, é o episódio em que o sargento Terry é preso pôr simplesmente estar andando em um bairro nobre e ser negro, enquanto o protagonista, Jake Peralta, diz que já foi pego fazendo coisas bem mais suspeitas e não sofreu penalidade alguma.

     Outro caso é quando descobrimos que a detetive Santiago já foi vítima de assédio, quando um idiota que foi mentor dela por um tempo quer que ela pague com favores impróprios tudo que ele fez por ela.

    Falando das lições de moral, a personagem que mais de destaca é a secretária pessoal da Holt Gina Linete, feita pela atriz Chelsea Pereti. Gina e basicamente uma lição de moral ambulante, ela está sempre procurando falhas nas personalidades de seus colegas e ajudando a supera-las.

Sexualidade saudável

    Aqui quem se destaca é o elenco masculino. Um exemplo claro é a amizade dos detetives inseparáveis Hitcok e Skuli, interpretados respectivamente por Dirck Bloker e Joel MacKinon. Falando de amizade, outro bom exemplo são os detetives Jake Peralta (Andy Samberg) e Charles Boyle (Joe Lo Truglio) uma das duplas de amigos mais saudáveis que você vai encontrar.

    Porém, o maior exemplo é tão simples que nem ao menos é perceptível. É o respeito entre eles. Todos os detetives, sejam eles homens ou mulheres se respeitam e sabem que são capazes e em momento algum um contesta o valor do outro. Assim é na série e também deveria ser na vida real.